sábado

Calcanhares flutuavam soltos na noite. Sem pretensão, as correntes diluíram-se, deixando lugar para a liberdade ocupar seu espaço. Os olhos fagulhavam a felicidade, o brilho irradiava e sua boca abria-se em sorrisos, sem querer. Sentiu o ceu mais perto de suas mãos ansiosas, que tentavam tocar o vento. As lembranças boas soldaram-se umas nas outras, e, como se magnetizadas, foram sugadas pelo seu coração juvenil. Gargalhava em pensamento e sua aura transbordava de alegria. Como se seu sonho tivesse pulado de seu sono e viesse a se tornar realidade. Era tudo o que sempre desejou. A brisa acariciava as folhas, fazendo-as dançar no ritmo da felicidade dele. O relogio parou, o tempo congelou para que ele curtisse seu momento de glória, sem limites, sem fim. Era isso, isso que ele sentia, não tinha limite algum, nenhuma barreira, era do mundo e o mundo era dele.

2 comentários:

  1. Oi pah! É o Lucas, bah curti pakassss meu heheeh vai postando ai...!

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  2. Belíssimo!!!
    BLOG-JORNAL O CAMPINEIRO
    http://rrsomar-blogdorui.blogspot.com/
    RUI RICARDO RAMOS.

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Estudante de Administração de empresas, apaixonada por livros, cores e músicas. Começou no mundo literário escrevendo contos de suspense. Possui a arte como hobby. Desenhista, pintora, escritora e sonhadora.